O governo do presidente Lula apresentou ao Congresso um projeto de lei visando reajustar os salários dos servidores públicos, retroativo a janeiro. Após uma medida provisória anterior perder validade devido a impasses legislativos, a nova proposta formaliza 38 acordos com servidores federais. Abrangendo ativos, aposentados e pensionistas, o projeto estabelece novos salários para 2025 e 2026, além de criar novas carreiras e reestruturar cargos. A mudança terá um impacto fiscal de R$ 17,9 bilhões em 2025, visando ajustar a remuneração conforme a categoria em um momento de instabilidade nas negociações.

A partir de 2025, a aposentadoria se tornará mais desafiadora devido à Reforma da Previdência, que impõe regras mais rígidas a cada ano. A calculadora do GLOBO torna-se uma ferramenta crucial, permitindo que trabalhadores calculem com precisão o tempo restante para se aposentarem, considerando novos requisitos de idade e tempo de contribuição. As exigências incluem 62 anos de idade mínima para mulheres e 65 para homens, além de aumentos anuais nos sistemas de pontos. A ferramenta abrange também simulações específicas para professores e servidores públicos, revelando as melhores opções para cada perfil.

O governo federal e servidores públicos chegaram a um acordo para reajustar os valores dos auxílios para alimentação, saúde e creche. O auxílio-alimentação subiu de R$ 658 para R$ 1.000, representando um aumento de 51,9%. O reajuste entra em vigor em maio de 2024, com pagamento a partir de 1º de junho. O acordo foi intermediado pela Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, impactando o orçamento de 2024. O governo também se comprometeu a abrir mais mesas de negociação até julho.

O governo de Lula, em meio a ameaça de greve, propôs um reajuste nos auxílios de servidores públicos federais, como alimentação e creche, visando evitar paralisações. No entanto, não haverá aumento salarial em 2024, de acordo com o ministro da Fazenda. A proposta inclui reajustes nos auxílios de alimentação, saúde e creche, totalizando um aumento de 51,06%. A negociação inclui a possibilidade dos reajustes entrarem em vigor em maio, desde que as categorias concordem e não interrompam os serviços públicos. A falta de prazo para as negociações pode gerar insatisfação e pressionar o governo com mais paralisações.